Eu numa passeata, Thai food e um cafezinho
Fala pessoas!
Pelo visto o meu último post contando sobre o fim de semana aqui na Austrália não foi muito interessante... Só 4 comentários (e 1 foi meu!)!
Bom, mas esse post não é pra ficar choramingando, até porque na freqüência em que venho escrevendo não vou ficar surpreso se você vier aqui uma vez por mês...
Este post é pra falar sobre uma coisa digamos assim, interessante, que aconteceu comigo no sábado à noite. Bom, já vou aproveitar o embalo e contar como foi o sábado todo.
Fim de semana começou (e foi até o fim) com um tempinho chato. Chuvinha rala e um friozinho leve. De manhã fomos para uma passeata contra o aquecimento global (Walk Against Warming). O objetivo era protestar e “mostrar” para o governo que a população quer já atitudes e leis que ajudem a reduzir a degradação ambiental, o uso de combustíveis fósseis e estimule o use de fontes de energia mais limpas. Esse movimento é mundial, e essa no mesmo dia aconteceram passeatas em diversos lugares do mundo mas o tema é especialmente importante aqui na Austrália por várias razões:
- A Austrália, assim como os EUA, não assinou o Protocolo de Kyoto;
- Ausie land é o país com o mais alto nível de emissão per capita de gases que causam efeito-estufa;
- É um país muito seco e que enfrenta problemas crescentes de disponibilidade de água e incêndios florestais causados pela seca e calor;
- É um grande exportador de carvão e a maior parte da energia elétrica vem de usinas a carvão;
- Por fim, o primeiro-ministro tem um posicionamento bastante cético em relação ao aquecimento global e portanto não vem tomando medidas para combater esses problemas.
Foi bem interessante, e uma coisa que me impressionou positivamente foi a diversidade de pessoas presentes. Em uma passeata dessas no Brasil o comum é que você encontre quase só jovens universitários ou do ensino médio e quase sempre o real motivo da passeata é desvirtuado por um grupo de posicionamento mais extremista (em geral político) que faz um barulhão e muitas vezes faz esses movimentos perderem credibilidade. Imagino que no Brasil teriam bandeiras e cartazes dizendo “Fora FMI”, além de várias bandeiras de partidos políticos. Nada contra essas formas de protesto (aliás, muito saudáveis quando feitas respeitando os outros), mas que isso muitas vezes acaba desvirtuando o propósito principal, ah isso acaba! Aqui não. Apesar de terem vários cartazes (vários mesmo!) em protesto ao primeiro ministro, eles não tinham uma conotação partidária. Os raros cartazes de partidos políticos traziam o apoio a uma determinada causa (no caso leis para uma economia mais limpa). Além desses, muitos grupos sociais e ONGs estavam representadas lá.
Enfim... Mas voltando à diversidade de pessoas foi muito legal ver que essa preocupação não é algo isolado de um determinado setor da sociedade. Na caminhada tinham desde crianças até idosos, grupos organizados e pessoas “avulsas”. E tudo correu na mais perfeita calma e paz.
Pra fechar a passeata tiveram alguns discursos ao final da caminhada e um pequeno show com duas bandas. Bem interessante...
De lá eu e a Gabi fomos almoçar e depois pro Padding Market pra comprar uns presenter pra ela vai levar pro Brasil. Restaurante Tailandês, comida com um nome estranho e impronunciável... Tinha carne, ovos, tofu e noodles. Tava bom, mas quando pedi não esperava uma espécie de sopa adocicada. No começo achei meio estranho mas quando me acostumei com o gosto até que gostei!
Dali pro mercadão. Na verdade é um camelôzão com tudo quanto é coisa, especialmente lembranças do país. A Gabi levou umas coisas pra família, eu comprei umas meias e encerramos a tarde com um cafezinho na Starbucks! (super bom o café lá!!)
Voltei pra GE e fui usar um pouco a internet e pesquisar um laptop na web até que chegou a hora de...
Continuo a night e o fato “interessante” no próximo post! Hehehe!!
Abraços,
Jhow
Pelo visto o meu último post contando sobre o fim de semana aqui na Austrália não foi muito interessante... Só 4 comentários (e 1 foi meu!)!
Bom, mas esse post não é pra ficar choramingando, até porque na freqüência em que venho escrevendo não vou ficar surpreso se você vier aqui uma vez por mês...
Este post é pra falar sobre uma coisa digamos assim, interessante, que aconteceu comigo no sábado à noite. Bom, já vou aproveitar o embalo e contar como foi o sábado todo.
Fim de semana começou (e foi até o fim) com um tempinho chato. Chuvinha rala e um friozinho leve. De manhã fomos para uma passeata contra o aquecimento global (Walk Against Warming). O objetivo era protestar e “mostrar” para o governo que a população quer já atitudes e leis que ajudem a reduzir a degradação ambiental, o uso de combustíveis fósseis e estimule o use de fontes de energia mais limpas. Esse movimento é mundial, e essa no mesmo dia aconteceram passeatas em diversos lugares do mundo mas o tema é especialmente importante aqui na Austrália por várias razões:
- A Austrália, assim como os EUA, não assinou o Protocolo de Kyoto;
- Ausie land é o país com o mais alto nível de emissão per capita de gases que causam efeito-estufa;
- É um país muito seco e que enfrenta problemas crescentes de disponibilidade de água e incêndios florestais causados pela seca e calor;
- É um grande exportador de carvão e a maior parte da energia elétrica vem de usinas a carvão;
- Por fim, o primeiro-ministro tem um posicionamento bastante cético em relação ao aquecimento global e portanto não vem tomando medidas para combater esses problemas.
Foi bem interessante, e uma coisa que me impressionou positivamente foi a diversidade de pessoas presentes. Em uma passeata dessas no Brasil o comum é que você encontre quase só jovens universitários ou do ensino médio e quase sempre o real motivo da passeata é desvirtuado por um grupo de posicionamento mais extremista (em geral político) que faz um barulhão e muitas vezes faz esses movimentos perderem credibilidade. Imagino que no Brasil teriam bandeiras e cartazes dizendo “Fora FMI”, além de várias bandeiras de partidos políticos. Nada contra essas formas de protesto (aliás, muito saudáveis quando feitas respeitando os outros), mas que isso muitas vezes acaba desvirtuando o propósito principal, ah isso acaba! Aqui não. Apesar de terem vários cartazes (vários mesmo!) em protesto ao primeiro ministro, eles não tinham uma conotação partidária. Os raros cartazes de partidos políticos traziam o apoio a uma determinada causa (no caso leis para uma economia mais limpa). Além desses, muitos grupos sociais e ONGs estavam representadas lá.
Enfim... Mas voltando à diversidade de pessoas foi muito legal ver que essa preocupação não é algo isolado de um determinado setor da sociedade. Na caminhada tinham desde crianças até idosos, grupos organizados e pessoas “avulsas”. E tudo correu na mais perfeita calma e paz.
Pra fechar a passeata tiveram alguns discursos ao final da caminhada e um pequeno show com duas bandas. Bem interessante...
De lá eu e a Gabi fomos almoçar e depois pro Padding Market pra comprar uns presenter pra ela vai levar pro Brasil. Restaurante Tailandês, comida com um nome estranho e impronunciável... Tinha carne, ovos, tofu e noodles. Tava bom, mas quando pedi não esperava uma espécie de sopa adocicada. No começo achei meio estranho mas quando me acostumei com o gosto até que gostei!
Dali pro mercadão. Na verdade é um camelôzão com tudo quanto é coisa, especialmente lembranças do país. A Gabi levou umas coisas pra família, eu comprei umas meias e encerramos a tarde com um cafezinho na Starbucks! (super bom o café lá!!)
Voltei pra GE e fui usar um pouco a internet e pesquisar um laptop na web até que chegou a hora de...
Continuo a night e o fato “interessante” no próximo post! Hehehe!!
Abraços,
Jhow
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